O senador Barack Obama ainda não é o candidato oficial do Partido Democrata à presidência dos EUA, mas já iniciou a luta pelo Oeste com o candidato republicano, John McCain. Novo México, Nevada e Colorado são estados indecisos com peso mínimo na eleição, mas podem revelar-se cruciais no caso de uma corrida tão renhida quanto a de 2004 entre George W. Bush e John Kerry.
Para confirmar a nomeação frente a Hillary, falta apenas a Obama aguardar as últimas primárias, a realizar terça-feira no Dakota do Sul e Montana. Interrogado sobre se começará depois o despique com McCain, Obama respondeu que sim, mas na verdade iniciou-o há muito. Agora, em resposta a uma das críticas insistentes do rival, anunciou mesmo para breve uma visita ao Iraque.
Para confirmar a nomeação frente a Hillary, falta apenas a Obama aguardar as últimas primárias, a realizar terça-feira no Dakota do Sul e Montana. Interrogado sobre se começará depois o despique com McCain, Obama respondeu que sim, mas na verdade iniciou-o há muito. Agora, em resposta a uma das críticas insistentes do rival, anunciou mesmo para breve uma visita ao Iraque.
Na luta pelo Oeste, McCain parte em vantagem, mas apenas em teoria. Sendo senador pelo Arizona, estado vizinho dos três indecisos, pode alegar conhecimento dos problemas da região – foi o que fez num comício em Las Vegas.
Obama, apesar da prestação menos boa durante as primárias democratas (perdeu para a rival Hillary Clinton no Novo México e Nevada, ganhando no Colorado) pode ter a seu favor, numa corrida frente a McCain, o facto de a população hispânica (numerosa na região) suspeitar de que McCain possa representar a continuidade das políticas de imigração de Bush, muito penalizadoras para a comunidade. Acresce que os governadores de dois dos estados são democratas, sendo mesmo um deles hispânico. Bill Richardson, governador do Novo México, pode ser uma ponte importante para Obama, que sendo negro suscita alguma reserva entre os hispânicos.
Refira-se que o peso combinado dos três estados do Oeste é de apenas 19 dos 270 votos necessários no Colégio Eleitoral, ao qual cabe a eleição do presidente. Mas essa foi justamente a margem da vitória de Bush sobre Kerry.