A Junta Militar de Myanmar continua a condicionar o acesso a organizações humanitárias que querem fornecer ajuda às 2,5 milhões de vítimas do ciclone, que causou 134 mil mortos e desaparecidos.
Na sua intervenção na conferência internacional de doadores realizada ontem em Rangum, com a presença do secretário-geral de Nações Unidas, Ban Ki-moon, o primeiro-ministro birmanês, general Thein Sein, referiu que a prioridade é a reconstrução, afirmando que a fase de assistência a sobreviventes terminou.
A versão oficial birmanesa sobre a situação no delta é radicalmente diferente da sustentada pela ONU, segundo a qual apenas um milhão de pessoas recebeu comida, alojamento e medicamentos, mais de três semanas após a tragédia no país.