O director de comunicação da UEFA, William Gaillard, rejeitou esta quinta-feira as acusações do presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Gilberto Madaíl, lembrando que o Comité de Controlo e Disciplina tem total independência.
Madaíl mostrou-se ontem surpreendido com a decisão de exclusão do FC Porto da Liga dos Campeões na próxima época e exigiu “justiça igual” à UEFA, numa referência ao caso italiano CalcioCaos. Os ‘azuis e brancos’ ficaram de fora das competições europeias por terem sido considerados culpados de dois crimes de tentativa de corrupção pela Comissão Disciplinar da Liga.
A decisão nacional traduziu-se na perda de seis pontos da qual o FC Porto não recorreu. A FPF enviou os documentos do processo à UEFA, que decidiu suspender o clube da Champions. Os actos relatados colidem com o artigo 1.04 do Regulamento de Competições que indica que cada participante “não pode estar ou ter estado envolvido em qualquer actividade destinada a viciar ou influenciar o resultado de um jogo, a nível nacional ou internacional”.
O FC Porto já anunciou que pretende recorrer para a Comissão de Apelo da UEFA.