As autoridades chinesas reclamam ter detido durante o mês de Maio 16 pessoas, a maioria das quais monges budistas tibetanos, que acusam de terem perpetrado três atentados bombistas no Tibete, revela a edição online da agência noticiosa Xinhua.
Não é informado o porquê da informação só ser revelada agora nem referido se os alegados atentados causaram vítimas, sendo que esta informação não pode ser corroborada por fontes independentes, já que os jornalistas estrangeiros precisam de obter uma autorização especial para viajar para o Tibete.
Recorde-se que o governo chinês tem acusado os seguidores do líder religioso tibetano, Dalai Lama, de instigar à rebelião e apoiar as manifestações violentas ocorridas em Março naquela região dos Himalaias, que Pequim diz terem causado a morte a 20 civis.
Uma versão bastante diferente do ocorrido em Lhasa, capital do Tibete, tem o governo tibetano no exílio, que alega que a repressão violenta das autoridades chinesas causou a morte a mais de uma centena de manifestantes.