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 UE dá «uma no cravo, outra na ferradura»

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UE dá «uma no cravo, outra na ferradura» Empty
MensagemAssunto: UE dá «uma no cravo, outra na ferradura»   UE dá «uma no cravo, outra na ferradura» EmptySeg 08 Set 2008, 19:32

O dirigente da UNITA Adalberto da Costa Júnior considerou esta segunda-feira «uma no cravo, outra na ferradura» as declarações de Luísa Morgantini, chefe da missão de observadores eleitorais da União Europeia (UE), sobre o processo eleitoral em Angola.

Em declarações à Agência Lusa, Adalberto da Costa Júnior admitiu que possa ter havido «pressão» sobre Luísa Morgantini, razão pela qual disse não se ter surpreendido «por ter agido de forma a agradar ao Estado angolano» quando disse que o processo eleitoral foi transparente.
Costa Júnior, que não falava na qualidade de porta-voz mas sim na de dirigente, disse que Luísa Morgantini «fez referências a falhas graves» no processo de votação, destacando a ausência de cadernos eleitorais, que a UNITA considera «gravíssimo», para «aliviar a consciência».
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O dirigente do partido do «Galo Negro» lamentou que a missão da UE tenha usado como referência para a sua avaliação «aquilo que é usual em África», bastando-lhe, «só por isso, para justificar que o processo eleitoral foi transparente em Angola».
Adalberto da Costa Júnior admitiu, porém, que concorda com a opinião de todas as missões de observação internacionais quando estas afirmaram que a participação eleitoral foi «exemplar» e com «elevado civismo e sem reparos».
«A UNITA também elogia a população angolana pela forma como se comportou nesta votação», disse.
«Transparentes»
Em conferência de imprensa esta segunda-feira, em Luanda, a chefe da missão de observadores da UE considerou que as legislativas em Angola foram «transparentes» e representam «um avanço para a paz e para o país».
Morgantini acrescentou que «as eleições foram um avanço para a democracia, apesar de todas as limitações de organização e também de coisas que não foram respeitadas e que estavam na lei».
No documento distribuído à comunicação social, a Missão de Observação da UE aponta, porém, várias críticas ao processo eleitoral, sendo a principal dirigida à parte processual das legislativas.
«Alguns procedimentos de votação, em especial os relativos aos cadernos eleitorais, foram aplicados de forma irregular», assinala o documento da UE.
«Problemas de organização logística afectaram a distribuição de materiais essenciais, em especial em Luanda, causando atrasos ou não permitindo a abertura de um número significativo de assembleias de voto», lê-se no relatório.
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